Oxum Opará
Sozinha na beira do rio
Sentada com os pés dentro d'água.
Opará é valente, impaciente
Mas as águas a acalmam.
Ela é Oxum
Mas Oxum diferente.
Ela não quer floreios
Não quer cordialidades.
Ali na beira do rio ela ouve
Um singelo som
E já se põe em guarda
Pronta para um conflito,
Mas quem surge antre as arvores
Não é inimigo e sim seu amado
Obaluaye.
Ele é um que gostaria de se casar com ela
Mas ela não é Mulher de casamento.
Obaluaye leva uma grande panela
Com uma massa vermelha dentro.
Opará sente o cheiro e se anima,
Ele fez para ela peteki,
Pure de inhame cheio de azeite de dendê
E principalmente Pimenta.
A comida é tão apimentada
Que chega incha os labios
E arde os olhos
Mas é disso que Opará gosta,
Ela é a senhora da plantação de ataré.
Obaluaye é seu amigo de longa data,
E se identifica com ela
Por ambos serem feiticeiros.
Logo mais um chega,
É Ogun que também trouxe a ela uma prenda,
Ele fez um presente, uma espada.
Opará se anima, lança mão ao cabo
E empunha a lâmina ansiosa para ir a guerra.
Ogun é seu amigo de longa data
E a trata com muito respeito
Por ambos serem guerreiros.
Mesmo entre dois homens tão valorosos
Opará não é diminuída,
Nenhum dos dois sequer lhe faz sombra.
Opará é forte por si só.
Logo chega a seus ouvidos
As guerras que vem,
Os estrangeiros querem roubar suas terras
Novamente lhe ameaçam
Mas ela não se intimida.
Em pé sobre o lombo do cavalo
Ela vai até eles e os enfrenta sem medo
Um a um extermina sem misericórdia.
Opará não é risonha, é seria
Mesmo sendo pequena como uma menina
Ela sabe o que é ser Mulher neste mundo
Mas não deixará que nenhum homem
Pise em sua cabeça.
Volta para o rio e quando entra na água
Ela se tinge de vermelho sangue
Por ter vindo da violenta luta.
Por alguns momentos ela descansa
Mas logo está de novo na estrada
Montada no cavalo com espada a mão
Indo atrás da sanguinária confusão.
Ore Yeye Oxum Opará!
Mulher que é como a leoa!
.
.
.
Espero que tenham gostado, quem quiser encomendar desenhos pode me chamar no whatsapp 11944833724
Obrigado
Sentada com os pés dentro d'água.
Opará é valente, impaciente
Mas as águas a acalmam.
Ela é Oxum
Mas Oxum diferente.
Ela não quer floreios
Não quer cordialidades.
Ali na beira do rio ela ouve
Um singelo som
E já se põe em guarda
Pronta para um conflito,
Mas quem surge antre as arvores
Não é inimigo e sim seu amado
Obaluaye.
Ele é um que gostaria de se casar com ela
Mas ela não é Mulher de casamento.
Obaluaye leva uma grande panela
Com uma massa vermelha dentro.
Opará sente o cheiro e se anima,
Ele fez para ela peteki,
Pure de inhame cheio de azeite de dendê
E principalmente Pimenta.
A comida é tão apimentada
Que chega incha os labios
E arde os olhos
Mas é disso que Opará gosta,
Ela é a senhora da plantação de ataré.
Obaluaye é seu amigo de longa data,
E se identifica com ela
Por ambos serem feiticeiros.
Logo mais um chega,
É Ogun que também trouxe a ela uma prenda,
Ele fez um presente, uma espada.
Opará se anima, lança mão ao cabo
E empunha a lâmina ansiosa para ir a guerra.
Ogun é seu amigo de longa data
E a trata com muito respeito
Por ambos serem guerreiros.
Mesmo entre dois homens tão valorosos
Opará não é diminuída,
Nenhum dos dois sequer lhe faz sombra.
Opará é forte por si só.
Logo chega a seus ouvidos
As guerras que vem,
Os estrangeiros querem roubar suas terras
Novamente lhe ameaçam
Mas ela não se intimida.
Em pé sobre o lombo do cavalo
Ela vai até eles e os enfrenta sem medo
Um a um extermina sem misericórdia.
Opará não é risonha, é seria
Mesmo sendo pequena como uma menina
Ela sabe o que é ser Mulher neste mundo
Mas não deixará que nenhum homem
Pise em sua cabeça.
Volta para o rio e quando entra na água
Ela se tinge de vermelho sangue
Por ter vindo da violenta luta.
Por alguns momentos ela descansa
Mas logo está de novo na estrada
Montada no cavalo com espada a mão
Indo atrás da sanguinária confusão.
Ore Yeye Oxum Opará!
Mulher que é como a leoa!
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Espero que tenham gostado, quem quiser encomendar desenhos pode me chamar no whatsapp 11944833724
Obrigado
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