Rosa Caveira
Ela é Rosa Caveira
Uma velha feiticeira
A flor que brotou no inferno
Regada a lágrimas a roseira.
Tal como La Santa Muerte
Como Catrina Calavera
Esta Rosa é de Osso
Ela não é brincadeira.
É perfídia e perigosa.
Certa uma vez andava um homem
Em uma rua deserta
Mas quando o sino da igreja
Deu as doze badaladas
O desafortunado se encontrou com ela.
Na penumbra densa
Ele apenas viu a silhueta
De uma Formosa e esguia moça
Vestida como Rainha
Se aproximou ligeiro
Com maldade e malícia
E dela pediu um beijo
Lhe implorando carícias...
Mas quando a luz da lua
Revelou a face inteira
O homem molhou as calças
Diante da diabreira
"De um lado és linda e do outro monstruosa!"
Oh Rosa Caveira
Por onde anda este rapazola?
Ele lhe pediu um beijo
E tu o encerrou na cova...
Dizem que na tua sepultura coube este tantos mais...
Pobre do maldito homem que perturba a tua paz...
Ela não poupa a chibata
E nem tem piedade deles não
Enterra fundo em terra fofa
E bate tres vezes o pé no chão.
Rosa Caveira é silenciosa
Apenas o osso estrala
Mesmo sendo firme como aço
Quando lhe invocam a presença
Ela chega sem estardalhaço
Porém todos sentem a diferença
Não como as outras moças
Esta densa em demasia
Se lhe pedem o bem faz rapidamente
Mas se pedem o mal faz com alegria!
Peconhenta como a cobra
Da boca de algodão
Quando abocanha não se sente
E o coitado não entende o que lhe fez cair ao chão
Ela é a aranha saltadeira
Que fica imóvel a noite inteiria
Mas em um segundo deu o bote
Quando ninguém esperava
E fez o grito ficar preso na garganta
Enquanto levava a cabo a vingança.
Rosa caveira é calada
Geralmente esta sozinha
Mas quando se pega nervosa
Trás consigo a matilha
São todos de puro osso
Uma pavorosa família
Que mais parece uma gangue
E fazem de Qualquer noite enluarada
Um terror banhado a sangue.
Mas quem vê essa fidalga
Tem ainda a chance de estar do lado certo
A sorte é quem decide
E o destino é quem sonda
Pois de um lado é belezura
Mas do outro é hedionda.
Dizem que ela era filha de espanhóis
Que era moça mimada e mesquinha
Dessas que tem tudo a seus pés
E se sentem princesinhas
Mas a vida dela entortou
E na hora da sofrida morte
O dinheiro de nada adiantou
E agora o mausoléu do cemitério
É o Palácio que lhe restou.
Mas não se assuste em demasia
Ela não é de todo desgraçada
Pois existem uns poucos afortunados
Que ela escolhe para filho
E para esses ela é doçura
Conselho e mansidão
Mas se tu não é um destes poucos
Te digo Amigo não seja louco
De andar na escuridão
Pois Rosa Caveira é astuta
E quando menos se espera
Ela te enlaça com a mão.
Saravá a Pombagira Rosa Caveira!
Espero que tenham gostado!
Na imagem abaixo fiz Exu no momento em quê pede para comer Orunmilá.
Quem quiser encomendar
Desenhos pode me chamar no whatsapp 11944833724
Uma velha feiticeira
A flor que brotou no inferno
Regada a lágrimas a roseira.
Tal como La Santa Muerte
Como Catrina Calavera
Esta Rosa é de Osso
Ela não é brincadeira.
É perfídia e perigosa.
Certa uma vez andava um homem
Em uma rua deserta
Mas quando o sino da igreja
Deu as doze badaladas
O desafortunado se encontrou com ela.
Na penumbra densa
Ele apenas viu a silhueta
De uma Formosa e esguia moça
Vestida como Rainha
Se aproximou ligeiro
Com maldade e malícia
E dela pediu um beijo
Lhe implorando carícias...
Mas quando a luz da lua
Revelou a face inteira
O homem molhou as calças
Diante da diabreira
"De um lado és linda e do outro monstruosa!"
Oh Rosa Caveira
Por onde anda este rapazola?
Ele lhe pediu um beijo
E tu o encerrou na cova...
Dizem que na tua sepultura coube este tantos mais...
Pobre do maldito homem que perturba a tua paz...
Ela não poupa a chibata
E nem tem piedade deles não
Enterra fundo em terra fofa
E bate tres vezes o pé no chão.
Rosa Caveira é silenciosa
Apenas o osso estrala
Mesmo sendo firme como aço
Quando lhe invocam a presença
Ela chega sem estardalhaço
Porém todos sentem a diferença
Não como as outras moças
Esta densa em demasia
Se lhe pedem o bem faz rapidamente
Mas se pedem o mal faz com alegria!
Peconhenta como a cobra
Da boca de algodão
Quando abocanha não se sente
E o coitado não entende o que lhe fez cair ao chão
Ela é a aranha saltadeira
Que fica imóvel a noite inteiria
Mas em um segundo deu o bote
Quando ninguém esperava
E fez o grito ficar preso na garganta
Enquanto levava a cabo a vingança.
Rosa caveira é calada
Geralmente esta sozinha
Mas quando se pega nervosa
Trás consigo a matilha
São todos de puro osso
Uma pavorosa família
Que mais parece uma gangue
E fazem de Qualquer noite enluarada
Um terror banhado a sangue.
Mas quem vê essa fidalga
Tem ainda a chance de estar do lado certo
A sorte é quem decide
E o destino é quem sonda
Pois de um lado é belezura
Mas do outro é hedionda.
Dizem que ela era filha de espanhóis
Que era moça mimada e mesquinha
Dessas que tem tudo a seus pés
E se sentem princesinhas
Mas a vida dela entortou
E na hora da sofrida morte
O dinheiro de nada adiantou
E agora o mausoléu do cemitério
É o Palácio que lhe restou.
Mas não se assuste em demasia
Ela não é de todo desgraçada
Pois existem uns poucos afortunados
Que ela escolhe para filho
E para esses ela é doçura
Conselho e mansidão
Mas se tu não é um destes poucos
Te digo Amigo não seja louco
De andar na escuridão
Pois Rosa Caveira é astuta
E quando menos se espera
Ela te enlaça com a mão.
Saravá a Pombagira Rosa Caveira!
Espero que tenham gostado!
Na imagem abaixo fiz Exu no momento em quê pede para comer Orunmilá.
Quem quiser encomendar
Desenhos pode me chamar no whatsapp 11944833724
Linda! A única de vestido roxo que encontrei. Parabéns! Dona R. Caveira agradece e te promete proteção.
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