Quem é Felipe Caprini?

A você que acessou meu blog
Deixe eu me apresentar.

Nasci em sete de fevereiro de 1992 na cidade de São Paulo.
Minha infância foi na periferia da Zona Norte da capital.
Fui uma criança viciada em revistas em quadrinhos e desenhos animados.
Minha família era Evangélica, e cresci cercado da doutrina cristã, mas nunca me dei bem com ela.

Sou homossexual e adepto de um forte senso de liberdade, não me encaixo dentro da Bíblia.
Mesmo assim estudei a bíblia por um bom tempo afim de tentar compreender os cristãos, mas aquele livro infelizmente não tinha as respostas para a ignorância humana, afinal palavras em um livro não justificam a maldade dos homens.

Então para me distrair comecei a desenhar, com cinco ou seis anos de idade fazia esboços de super heroinas, tais como minhas favoritas "Sailor Moon" e "Mulher Maravilha".

De um menino magricela me tornei um adulto de um metro e setenta e oito de altura e de corpo firme, mas a minha natureza ainda se manteve a mesma de moleque. As poucas diferenças da fase adulta é que passei a detestar o sol, me encontro acordando tarde e indo dormir quando o sol está para nascer.

Sempre desenhei, desde criança era um hobby, mas quando completei dezoito anos fui apresentado ao Candomblé e a cultura afro brasileira.
Em 2012 comecei a desenhar Orixas e entidades de Umbanda para uma página no Facebook, a extinta Nossos Orishas, e então passei a trabalhar com isso.
Trabalhar com arte.

A princípio eu era um Candomblecista, então dirigia minha arte dentro dos costumes do Candomblé, porém em um determinado momento percebi que eu não me sentia bem enjaulando meu trabalho dentro de uma religião única.
Tive problemas pessoais que me fizeram repensar se ser do Candomblé era uma boa escolha e entendi que não.

Não estou falando mal do Candomblé, é uma religião fascinante e maravilhosa, mas tudo na vida depende de vocação, e eu como bom aquário revoltado que sou não me dei bem nesta e em nenhuma outra religião.
É muito difícil ceder a autoridade e a hierarquia quando não se tem natureza submissa, e para mim pessoalmente era uma tortura. Também era difícil viver em comunidade sendo que minha índole é daquelas que se conforta na solidão e se sufoca na multidão.

Mas não ter religião não significa não ter fé.

Cultuo o Orisa Yemoja de modo pessoal dentro dos rituais que me cabem e me agradam. Cultuo a Pombagira das Sete Saias também de modo íntimo e pessoal.
Jogo Tarô apenas para amigos e familiares e divido meus estudos sobre divindades com aqueles que me procuram.
Mantive minha fé só minha.

Mas mesmo sem pertencer a religião alguma, meu sangue afro descendentes gritava alto e nisto me aproximei muito da cultura Yoruba, mais precisamente desenhando os Orixas de modo mais africano possível dentro do meu estilo.

O fato de eu não ter sido iniciado no Candomblé e não desejar ser iniciado em nenhuma outra religião causou muita estranheza em um grande grupo de pessoas que buscavam deslegitimar meu trabalho ou me proibir de manifestar opiniões com base nisso.
Mas não deu certo, a repressão não foi suficiente.

Continuei a fazer minhas coisas do jeito que achava certo e me permitindo mudar sempre que via necessidade ou tinha interesse.

Falei de ser revoltado, mas isso apenas vem no meu conflito com autoridade. No dia a dia sou pacato, caseiro, não me dou com agitação ou bagunça, não bebo álcool, não utilizo drogas e nem fumo cigarros.
Mas não pense que sou uma pessoa saudável, eu sou viciado em doces e bebo refrigerantes praticamente todos os dias.

Em 2014 comecei a escrever para passar o tempo, e então publique 39 capítulos de uma serie chamada "Roda das Princesas" que agradou muito o público espírita. Agora continuo a escrever ainda para passar o tempo, aqui neste blog poderão encontrar outras histórias de minha autoria.

Passei também a produzir brasões para terreiros de Candomblé e Umbanda e fazer quadros, pinturas em tela.

Estou prestes a fazer 26 anos, e como sou jovem não pude alcançar grande sucesso ainda, mas estou seguindo este rumo, tentando ser reconhecido como Artista.

Sou ilustrador, escritor e pintor, viciado em livros de fantasia e ficção, amante dos bons filmes e de músicas dançantes.

Agradeço a todos que apreciam meu trabalho e espero oferecer ainda muito
mais.